Star Wars Episódio VII: O Despertar da Força. Ou também pode chamar de fenômeno

Diferente de algumas pessoas eu não fui apresentada a Star Wars ainda quando era uma criança, e sim no começo desse ano quando a minha professora de História junto do meu professor de filosofia (valeu Helga e Roberto!), que deram um aulão bastante explicativo onde eles falaram com informações ricas em detalhes sobre Star Trek e Star Wars. Tirando isso, tenho apenas uma vaga lembrança de que na minha infância de que jogava (ou pelo menos tentava jogar) Lego Star Wars: The Video Game junto dos meus amigos e via eles lutando com o sabre de luz, mas eu não tinha ideia do que era realmente. A única certeza que eu tinha disso tudo aos  oito nos de idade era de que se tratavam de brincadeiras bem divertidas.

Agora, voltando um pouco mais para o presente eu tive a oportunidade de assistir ao filme no sábado passado (19/12), e por ter gostado tanto achei que seria interessante fazer uma resenha dele (sem spoiler, juro!) aqui no blog, ainda mais que faz muito tempo desde que não escrevo sobre algum filme aqui.
"Décadas após a queda de Darth Vader e do Império, surge uma nova ameaça: a Primeira Ordem, uma organização sombria que busca minar o poder da República e que tem Kylo Ren (Adam Driver), o General Hux (Domhnall Gleeson) e o Líder Supremo Snoke (Andy Serkis) como principais expoentes. Eles conseguem capturar Poe Dameron (Oscar Isaac), um dos principais pilotos da Resistência, que antes de ser preso envia através do pequeno robô BB-8 o mapa de onde vive o mitológico Luke Skywalker (Mark Hamill). Ao fugir pelo deserto, BB-8 encontra a jovem Rey (Daisy Ridley), que vive sozinha catando destroços de naves antigas. Paralelamente, Poe recebe a ajuda de Finn (John Boyega), um stormtrooper que decide abandonar o posto repentinamente. Juntos, eles escapam do domínio da Primeira Ordem."
Não sou nenhum tipo de fã fanática se comparadas a algumas pessoas, mas mesmo assim quando a tela do cinema escureceu e começou a tocar "Star Wars Main Theme" foi um momento bastante emocionante, e desde desse momento até o final o filme não me desapontou em nenhum momento. Na verdade, foi a confirmação exata que eu tive sobre todas as criticas que até já tinha lido e escutado: o filme é um sucesso, um verdadeiro fenômeno. Sem contar que foi um verdadeiro "cala a boca" nas pessoas que estavam implicando com o fato de uma mulher e um negro estarem entre os personagens principais, vale a pena ressaltar que John Boyega (o primeiro protagonista negro de Star Wars) fez um ótimo trabalho na pelo de seu personagem FN-2187/Finn, um stormtrooper que começa a se questionar sobre o seu trabalho de modo que acaba se rebelando contra a Primeira Ordem, ajudando Poe Dameron (o piloto da resistência e pessoa de confiança da General Leia Organa) a escapar. É notável o dilema ético que o personagem Finn vai passando ao longo do filme.

Rey é apresentada como uma escavadora de Jakku, dessa forma que ela leva a vida como forma de conseguir dinheiro e comida, enquanto espera pela volta de alguém que provavelmente é de sua família. Logo fica claro que ela se trata de uma mulher forte e independente, que não precisa ser salva por algum homem, chegando muitas vezes a reclamar quando Finn resolve pegar sua mão para fugirem de algum tipo de confusão.
E a presença de alguns personagens marcantes como Han Solo, Chewie e General Leia (ela largou o seu título de princesa para continuar na resistência) foram um ponto crucial, que carregaram dentro de si aquele sentimento gostoso de nostalgia. Em meio a tantos personagens novos há aqueles icônicos que marcaram a vida de muitas pessoas. Se trata de algo novo, mas familiar. É o novo e o antigo se complementando.

De certa forma, em O Despertar da Força voltou a raiz do Bem contra o Mal, e nesse quesito destaca-se o vilão Kylo Ren, que é bastante perigoso e que possui um incrível domínio do Lado Negro da Força, mas que acaba sendo tentado pela luz como é mostrado em alguns momentos do filme, contudo ele é capaz de fazer do possível e do impossível para continuar seguindo no Lado Negro.

Um ponto positivo no filme é que mesmo não tendo conhecimento dos outros filmes ainda sim fica fácil a compreensão da história, e também vale a pena ressaltar o dinamismo; na maior parte do tempo sempre está acontecendo alguma luta ou algum momento emocionante o que faz que seja praticamente impossível desgrudar os olhos da tela por algum momento, nem mesmo para ir ao banheiro ou olhar as horas no celular. Outra coisa que me encantou bastante foi o fato do filme ser visualmente lindo.

Resumindo de uma forma geral, Star Wars - O Despertar da Força foi um dos melhores filmes que eu assisti esse ano e eu o recomendo para todas as idades. Desde as crianças que estão começando a descobrir sobre esse universo e até mesmo para os adultos, ainda mais que muitos estão familiarizados com os outros filmes que marcaram a sua infância ou adolescência. Então, se você ainda não viu esse filme deixe a preguiça de lado e vá ao cinema mais próximo de sua casa, pois se trata de algo que vale a pena.    

Ficha técnica:

  • Título: Star Wars - O Despertar da Força.
  • Gênero: Aventura, Ação, Ficção científica.
  • Direção: J.J. Abrams.
  • Elenco: Daisy Ridley, John Boyega, Harrison Ford, Carrie Fisher, Adam Driver, Mark Hamill, Oscar Isaac, Lupita Nyong'o, Gwendoline Christie, Andy Serkis, Domhnall Gleeson, Peter Mayhew, Max von Sydow, Anthony Daniels, Kenny Baker, Christina Chong, Pip Andersen.
  • Duração: 2h15min.
Curiosidades:

  • A produção preferiu usar locações reais, modelos em miniatura sobre a tela verde e imagens geradas por computador sempre que possível, a fim de fazer o filme esteticamente similar a trilogia original.
  • Segundo a presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy, quando Harrison Ford e Chewbacca puseram os pés no set da Millennium Falcon, cada pessoa no set estava deslumbrada. Kennedy alega que cerca das 200 pessoas no local estavam completamente quietas, devido à presença icônica de Ford e Chewbacca de volta à nave de Han Solo.
  • Mark Hamill (Luke Skywalker), Harrison Ford (Han Solo), Carrie Fisher (Princesa Leia), Anthony Daniels (C-3PO), Kenny Baker (R2-D2), Peter Mayhew (Chewbacca), Tim Rose (Ackbar) e Mike Quinn (Nien Nunb) são os únicos atores da trilogia original a reprisarem seus papéis em O Despertar da Força. Entretanto, Daniels, Baker e Mayhew também estiveram na trilogia prequel (Episódios I, II e III).
  • Ao assinar contrato para assumir o comando de O Despertar da Força, J.J. Abrams torna-se o primeiro cineasta a dirigir um filme Star Trek e Star Wars.
  • Após ser lançado, o segundo trailer alcançou mais de vinte milhões de visualizações no Youtube, em menos de 24 horas.

Uma série viciante: Reign

Sempre acabo aproveitado as férias para colocar em dia às séries que eu acompanho e também para começar novas, e depois de escutar algumas amigas minhas comentando sobre "Reign" aproveitei que ela estava disponível no Netflix e assisti a primeira temporada em uma questão de poucos dias, afinal de contas o enredo é bastante evidente de forma que sempre fica aquela sensação de quero mais.
"Conta a história da ascensão de Mary Queen of Scots (Adelaide Kane) ao poder, quando ela chega à França aos 15 anos de idade, prometida ao Príncipe Francis, e com suas três melhores amigas como damas-de-companhia. Os detalhes da história secreta da sobrevivência na Corte Francesa, em meio a forças ameaçadoras e muitas intrigas." 
Uma das coisas que mais me atraiu inicialmente na série foi o fato dela ter se baseado em fatos históricos (na escola História sempre estava entre as minhas matérias favoritas) ao contar sobre a vida de Mary Queen of Scots, o processo de seu casamento com o Príncipe Francis e de seu caminho rumo ao poder, misturando fatos da realidade com algumas ficções que acabaram se complementando perfeitamente bem. Ao mesmo tempo em que o cenário é bastante real e verídico com a época podemos notar algumas modernidades no modo de se vestir de alguns personagens como, por exemplo, os vestidos que Mary e suas damas de companhia usam são muito bonitos, porém bastante modernos para a época em questão. 

Ao mesmo tempo em que algumas questões e intrigas políticas que acontecem são totalmente verídicas, como as questões diplomáticas envolvendo a França, Escócia e Inglaterra; até mesmo o fato da Catherine de Médicis não gostar muito de Mary (pelo menos foi o que eu achei ao pesquisar em alguns sites na internet, uma vez que fiquei curiosa para saber um pouco mais da vida de alguns personagens da série); ou a preferência que o rei Henry tinha por sua amante Diana de Poitiers. Já outras questões são ficcionais, mas que acabam enriquecendo o enredo da série com mistérios a serem desvendados (alguns envolvendo elementos naturais e outro sobrenaturais, ligados a religião pagã de alguns aldeões), brigas, mentiras, complôs contra Mary e até mesmo algumas traições.

E o fato de não focarem somente na história de Mary, dando destaque para os acontecimentos de alguns outros personagens secundários torna tudo ainda mais envolvente, pois pequenas histórias pra lá de emocionante começaram a girar junto da trama principal.       

Algo que adorei na primeira temporada da série foi ver o amadurecimento de Mary ao longo dos vinte e dois episódios, e analisando cuidadosamente fica claro que ela não é mais a garotinha um tanto ingênua que chegou a corte francesa sem ter a real noção do poder que ela tinha em suas mãos, mesmo estando bem longe de sua terra natal. Ao longo dos episódios ela se torna uma mulher madura que se torna capaz de realizar ações colocando em primeiro lugar a segurança de seu país, sendo capaz de colocar o Rei Henry em uma situação bastante complicada. 

Normalmente não sou uma grande fã de um triângulo amoroso, pois na maioria dos casos acaba sendo uma verdadeira enrolação sem fim e com muito drama que acaba tornando a situação bem cansativa! Porém, em "Reign" em menos de vinte e dois episódios tudo se resolveu e não teve um drama excessivo. Tanto Frary (Francis e Mary) e Mash (Bash e Mary) tiveram um ótimo desenvolvimento, acho que a produção da série não poderia ter feito escolha melhor para o rumo que esse triângulo acabou tomando.  

De certa maneira tenho muitas coisas boas para falar a respeito dessa série, e recomendo ela para as pessoas que gostem de coisas baseadas em fatos históricos, que apresenta em dose correta romance, suspense e um pouco de ação. No Netflix ainda só tem a primeira temporada de "Reign", mas para quem não tem uma conta no Netflix ou está querendo ver a segunda ou a terceira temporada também tem a opção de assistir pelo Filmes Online Grátis.

Ninguém Disse Que Era Fácil

Imagem do We Heart It
Notícias ruins simplesmente não tem hora ou momento certo para chegar, elas simplesmente entram sem pedir licença na sua vida  às vezes causam um estrago danado. Quando isso acontece a sensação que dá é de que alguma forma mitológica do Universo está conspirando para nada der certo em sua vida, um pouco exagerado esse tipo de pensamento, não? Talvez seja, mas é uma forma que algumas pessoas tentam encontrar algum tipo de justificativa ou de resposta para tudo que está acontecendo a sua volta. É muito mais fácil para qualquer pessoa (e eu estou incluída nesse grupo) culpar as forças mitológicas, ou algumas pessoas que não são responsáveis por seu sofrimento. A única coisa que importa é conseguir achar alguém para culpar, pois querendo ou não é uma tarefa difícil assumir o seu papel de culpa nessa história.

Se eu tivesse me esforçado mais, me preocupado mais, estudado mais, me empenhado mais, procurasse mais, amado mais... São tantas as coisas que poderíamos ter feito para concertar algumas coisas — e às nem todas as nossas ações são capazes de concertar algo, alguns problemas da vida são muito grandes de forma que não podemos interferir.

O primeiro efeito que temos logo após receber uma notícia ruim é a negação, uma velha conhecida de todo mundo. Aceitar a realidade muitas vezes é um trabalho difícil e nesses momentos falamos de tudo para convencer a nós mesmos que aquilo é um pesadelo muito ruim, e que logo vamos acordar e nossas vidas vão continuar sendo do jeito que eram. Tentamos convencer a nós mesmos de que tudo não passou de algum engano, de que avisaram a pessoa errada. Muitas possibilidades se passam por nossas cabeças uma vez de que aceitar a realidade é muito mais complicado, e a negação um caminho acaba sendo um jeito mais fácil de lidar com a situação por um momento. E depois desse tempo temos de ser forte ou aprender a sermos fortes para conseguir lidar com a verdade, como o ator Johnny Depp disse uma vez: "Você nunca sabe a força que tem. Até que a sua única alternativa é ser forte".    

A vida está longe de ser fácil, um mar de rosas ou um verdadeiro paraíso como alguns livros acabam descrevendo. Diariamente pessoas recebem notícias ruins, desastres acontecem... São tantas coisas que listar tudo iria demorar muito tempo, e muitas dessas coisas são difíceis de lidar, mas precisamos ser forte. Devemos erguer a cabeça, olhar para o horizonte e seguir em frente. Acontecimentos trágicos nunca vão parar de acontecer, sendo assim precisamos aprender a lidar com eles.

Selo de qualidade Shondanás: Motivos para assistir How To Get Away With Murder

Depois de passar um bom tempo aqui no blog sem falar muito sobre filmes e séries, finalmente eu consegui um tempinho para colocar uma nova série em dia e agora estou aqui para falar alguns motivos para assistir "How To Get Away With Murder", da Shondanás digo, Shonda Rhimes.
"Michaela, Wes, Laurel e Patrick são ambiciosos calouros de Direito da prestigiada academia East Coast Law School, onde apenas os melhores alunos podem participar de casos reais. Eles competem entre si para conseguir a atenção da carismática e sedutora Professora Annalise DeWitt (Viola Davis), na aula de Direito Criminal 1, também conhecida como "Como Se Livrar de Um Assassinato".
 1) Annalise Sendo Foda Keating
A primeira aparição dela na série escrevendo no quadro negro já foi o suficiente para mostrar que ela seria uma personagem foda, dessas professoras que colocam moral na turma e que é capaz de colocar medo em alguém bastando apenas um olhar. E ela não é apenas uma ótima professora, mas também é uma excelente advogada, ao ponto que se pode ser considerada um tanto quanto seletiva em questão aos casos em que ela trabalha. Ela não aceita derrotas, de modo que consegue ser estrategicamente manipuladora. Mas apesar de toda essa aparência forte e inatingível que  a personagem passa, Annalise também é uma mulher frágil por dentro, e isso se torna evidente ao decorrer da série.

E acho que aqui vale parabenizar o excelente trabalho que Viola Davis vem fazendo na série, tanto é que em 2015 ela acabou se tornando a primeira mulher negra a ganhar Emmy de melhor atriz dramática. A atuação é simplesmente impecável.

2) Roteiro e diálogos inteligentes
Você devia prestar atenção. É capaz de você aprender alguma coisa.
HTGAWM é uma série que não da para assistir enquanto você está fazendo outra coisa, pelo menos eu não consigo. Basta apenas que eu me distraia por alguns minutos para que eu deixe de entender o que está acontecendo, e isso se deve aos diálogos bastante inteligentes (nessas horas até bate uma vontade de fazer Direito), sem contar que o roteiro é muito bem preparado e longe de ser algo previsível, você acha que vai acontecer tal coisa e o final acaba sendo completamente diferente do que você estava prevendo. Então, pessoalmente eu acho que essa é uma série em que é preciso de atenção para assistir, mas se bem que depois de ter começado você fica ansioso para saber o que vem em seguida. É viciante essa série, tem o selo de qualidade Shonda Rhimes (e isso significa que talvez ela acabe matando um personagem do qual você gosta, como ela sempre faz).

3) Personagens bem construídos
Nesse quesito eu tenho duas coisas para falar: um pouco da diversidade na escolha do elenco, e a quebra de alguns estereótipos que acabam sendo quebrados ao longo da série.
Para começar a professora e advogada super foda é uma mulher negra casada com um homem branco (e bem mais sucedida do que ele, pelo menos na minha opinião), o protagonista da série também é negro; há um personagem gay que está longe de ser aquela imagem muito afeminada  que as pessoas normalmente tem dos homossexuais; tem uma mulher loira e que de burra não tem nada.
Em HTGAWM tudo é o que você pensa que é, os personagens assim como o enredo sempre acabam surpreendo de alguma forma.

4) Mistério e mais mistério
Para quem gosta de séries de mistério/suspense precisa urgentemente começar a assistir HTGAWM, logo no episódio piloto começa com um acontecimento bombástico e que aos poucos vai sendo revelado como tudo aconteceu, e mesmo depois disso ainda tem mais mistério para ser desvendado! Mal posso esperar para começar a acompanhar a segunda temporada, pois tudo indica que ainda vai ter mais coisa para ser desvendada!

BÔNUS: CONNOR WALSH
Sem um pingo de dúvidas esse é o meu personagem favorito da série inteira! Morro de amores pelo personagem e pelo ator Jack Falahee, que é um verdadeiro amorzinho.
E aqui estão algumas razões para se amar o Connor, e caso você tenha interesse em saber de todos os 23 aqui está o post original: 23 Reasons Connor Is The Best Part Of “How To Get Away With Murder"
1- Ele não tem medo de dizer o que pensa (He’s not afraid to say what he thinks)
2- Ele mantem a calma em situações estressantes (He keeps calm in stressful situations)
3- Basicamente, sua sensualidade não conhece limites (Basically, his sexiness knows no bounds)
4- Ele também tem um grande senso de humor (He also has a great sense of humor)
5- Não se lembra de algo? Sem problema. Connor pode corrigir (Have a memory block? No problem. Connor can fix it)
Se você já acompanha essa série ou tem vontade de assistir não deixe de comentar algo aqui, e também sempre estou aceitando sugestões de novas séries para quem quiser recomendar.

Alguns conselhos realmente úteis

Para os leitores que acompanham o blog eu já tinha avisado anteriormente que os meses de setembro outubro (principalmente esse) seriam bem corridos para mim, devido questões escolares e dos vestibulares. De tal forma que não estou conseguido ficar tão presente aqui como eu gostaria de estar, mas nessa semana enquanto eu mexia no meu facebook encontrei no meu feed um post bem interessante que reunia os 66 Conselhos realmente úteis (que ninguém dá).

Mesmo sendo de 2013 eu achei bastante interessante esse post, sem contar que acaba sendo útil para qualquer hora. Sendo assim, resolvi reunir os conselhos que eu mais gostei, e caso você esteja interessado em ver todos os 66 conselhos aqui no blog de onde eu tirei alguns dos conselhos.

1) Algumas pessoas acham normal te julgar… tente não ser como elas. E as ignore.
2) Ser bem sucedido tem significado diferente para cada pessoa. Respeite isso.
3) Não reclame da sua vida porque não tem um carro, ou a casa que gostaria… não ter sorte significa outra coisa.
4) Você não é tão estranho quanto acha que é… Todo mundo se sente diferente dos outros.
5) Você não pode se livrar dos seus medos… Mas pode aprender a viver com eles.
6) Boa imaginação é sinal de inteligência.
7) Diversão é um conceito relativo.
8) Algumas vezes ser preguiçoso é bom para você.
9) Se desafie um pouco todos os dias.
10) Não é uma coincidência que as pessoas mais admiráveis são também as mais modestas.

Resenha: Put Some Farofa

Título: Put Some Farofa
Autor(a): Gregorio Duvivier
Editora: Companhia das Letras
Número de páginas: 208
Classificação: 5/5
Antes desse livro o conhecimento que eu tinha sobre o Gregorio Duvivier podia ser considerado um tanto escasso, sabia que ele atuava em alguns vídeos do canal humorístico "Porta dos Fundos" e também trabalhava como roteirista de alguns esquetes, e também sabia que ele escrevia para a Folha de São Paulo. E isso era o que eu sabia sobre ele, informações muito básicas que depois se aprofundaram um pouco mais de eu comprar o livro "Put Some Farofa". Foi em uma feira de livros que ocorreu no meu colégio no inicio do ano e automaticamente me interessei por o livro, não sei dizer se foi a capa dele ou o título que me chamou bastante atenção, mas o que importa no final é que eu acebei o comprando mesmo sendo diferente dos demais livros que eu estou acostumada a ler. Às vezes simplesmente é bom sair um pouco de sua zona de conforto e experimentar coisas novas, e no caso de "Put Some Farofa" esse acabou sendo uma experiência muito positiva ao ponto de que o livro entrou para a minha lista dos favoritos.
"Put some farofa - Dont repair the mess. The house is yours. I make question. Pardon anything. Go with god. Come back always. Publicada em Julho de 2014, a crônica que dá título a este volume, que cria uma conversa imaginária de um brasileiro com um gringo visitando o Brasil durante a copa, rapidamente se tornou um viral de internet, até ser comentada em artigo do Washington Post.
Trata-se de uma amostra da verve humorística embebida de zeitgeist, crítica ferina e muito afeto de Gregorio Duvivier, um dos autores mais promissores do Brasil na atualidade. Reunindo o melhor de sua produção ficcional, Put some farofa traz textos publicados na Folha de S.Paulo e esquetes escritos para o canal Porta dos Fundos, além de alguns inéditos.
Se Gregorio traz o raro dom da multiplicidade, tendo se destacado no cenário cultural brasileiro ao mesmo tempo como ator, roteirista, comediante, cronista e poeta, também múltiplo é este volume, que transita entre ficções, memórias de infância, ensaios sobre artistas que o influenciaram, artigos panfletários, exercícios de linguagem e outras experimentações. Os textos vão da pauta que está sendo debatida naquele dia no jornal ao completo nonsense; do amor ao ódio, do íntimo ao universal.
No conjunto, o que espanta no autor é o frescor, a coragem, a visão transformadora e, sobretudo, a capacidade inesgotável de se renovar a cada semana, contando sempre com a inteligência e a sensibilidade do leitor."
O livro "Put Some Farofa" é uma coletânea de textos escritos por Duvivier, alguns de sua coluna da Folha de São Paulo e outros que são os roteiros dos esquetes que ele já produziu para o "Porta dos Fundos". O livro se divide em quatro partes, e cada uma delas tendo assuntos bem variados.
1) GRANDES, PEQUENOS GIGANTESCOS
2) CRUZADAS ELUCIDATIVAS A FAVOR DA FAMÍLIA BRASILEIRA
3) PUT SOME FAROFA
4) O MUNDO, PARADINHO, TEM A MAIOR GRAÇA
Ao longo da obra o leitor se depara com crônicas bem humorísticas, outras politizadas, algumas que se aproximam muito o nonsense. E enquanto algumas são carregadas de críticas e reflexões, outras á são mais voltadas para o lado sentimental e emotivo. Contudo, independente de qual seja o assunto abordado na crônica é notável a grande sensibilidade que Gregorio tem do mundo ao seu redor, sem contar que é incrível como ele consegue pegar alguns temas tão corriqueiros e, às vezes, sem importância e os transforma em incríveis textos.
“O que entendi é que é melhor desistir de entender. O roteirista da vida é preguiçosíssimo. Personagens queridos somem do nada. Personagens chatíssimos duram pra sempre. Tem episódios inteiros de pura encheção de linguiça e, de repente, tudo o que deveria ter acontecido numa temporada inteira acontece num dia só. As coincidências não são críveis – e numerosas demais. A vida é inverossímil.”
No mundo existem pessoas que escrevem e que escrevem. É muito fácil pegar um lápis ou uma caneta e sair escrevendo palavras aleatórias em um papel em branco, ou frases desconexas. Qualquer pessoa que foi alfabetizada tem a capacidade de fazer isso. Contudo, são poucas as pessoas que ao escreverem conseguem tocar a alma dos outros com suas palavras e foi isso o que eu senti lendo "Put Some Farofa". Por mais clichê que soe eu admito que o livro foi como uma luz na minha cabeça já que eu estava em dúvida do que fazer para o vestibular, e de uma forma um pouco estranha e única para mim o Gregorio Duvivier através dessa obra teve um caráter definitivo na minha escolha.

Esse é um livro que eu recomendo para todas as pessoas por se tratar de uma leitura bem rápida, e gostosa já que o leitor sente prazer e se diverte lendo as crônicas (pelo menos foi isso o que eu senti). Sem um pingo de dúvidas esse é um ótimo passa tempo para quem está em busca de algo dinâmico e sem compromissos por não se tratar de alguma série em que você vive esperando pelo lançamento do próximo livro. Acho que é humanamente impossível eu conseguir encontrar as palavras exatas para definir o quanto eu gostei de "Put Some Farofa", além é claro do significado que ele passou a ter para mim, mas como o 9th Doctor (Christopher Eccleston) costumava a dizer: FANTASTIC!

E aqui estão as 16 crônicas que eu mais gostei:
1) Mas antes,
2) Grande-amor-da-vida
3) Meus pais
4) A coluna inútil daquele maconheiro
5) A família brasileira
6) Xingamento
7) Orgulho hétero
8) Péssimo mau gosto
9) Acabou a baderna
10) O país e o armário
11) Horóscopo
12) Se eu morresse...
13) O homem de 2003
14) Túnel do Tempo
15) Lucky bastards
16) Spoiler

Se você já leu esse livro ou tem interesse em ler deixe sua opinião nos comentários! E para os fãs de crônica ,esse é um livro essencial de se ter na estante da sua casa!

Diga NÃO Ao SeaWorld

Antes de começar o texto de fato, apenas gostaria de deixar claro que a minha motivação para escrevê-lo foi o documentário "Blackfish", que está disponível no Netflix. Esse filme não apenas me marcou profundamente ao ponto de mudar a minha opinião a respeito do SeaWorld, também fez com que eu tivesse vontade de alertar para mais pessoas sobre a verdade por trás desse parque e muitos outros semelhante que mantém os animais em cativeiros que não chega ser 10% igual as condições de seu habitat natural, em situações que os expõe ao stress e que diminuem a sua expectativa de vida (isso mesmo, você leu certo! Normalmente as baleias tendem a viver mais na natureza do que em parques como o SeaWorld) e tudo isso devido interesses capitalistas. E com esse texto eu espero conseguir cumprir o meu objetivo de conscientizar algumas pessoas a respeito desse assunto.
Imagem do We Heart It. Texto baseado na história de vida e dedicado ao Tilikum.
Antes mesmo de nascer o seu destino já estava traçado. Antes mesmo de você nascer algumas pessoas já tinham o interesse em por as mãos em você, e do seu habitat natural o afastar; o tirar de perto das nadadeiras de sua mãe e a proteção de sua família. Antes mesmo de você nascer a caça   já existia, mas apenas acabou se intensificando por motivos exclusivamente capitalistas. Antes de você nascer existia a liberdade para os outros de sua espécie, todos podiam nadar livremente de um lado para o outro nas águas dos oceanos gozando de um privilégio que já não existe mais, agora os que restam precisam fugir por milhares e milhares de quilômetros apenas para terem uma chance de sobrevivência.

Você era apenas um filhote quando o sequestraram de uma maneira brutal sem demonstrar nenhum tipo de arrependimento aparentemente, enquanto os seus semelhantes permaneceram por perto apenas observando a situação com um olhar desolado, o coração partido e emitindo sons que nem mesmo os mais modernos aparelhos tecnológicos são capazes de distinguir, pois não existe nenhuma tradução para o sentimento de saudade. O dia em que você partiu ficou conhecido como uma data obscura, e que mudou completamente a sua vida. Esse é o seu destino, a sua sina. Aceite isso. "É para o seu bem", "você vai levar uma vida bem melhor do que costumava a ter", é o que te dizem para tentar te convencer da verdade, mas tudo não passa de um bando de mentiras.

Te introduzem em um lugar estranho e mesmo tendo outros membros de sua espécie as coisas não são as mesmas de onde você veio, nesse seu novo lar você apanha, passa fone e no final do dia é trancafiado em um lugar minúsculo, como se fosse uma banheira em comparação ao vasto oceano que você tinha para explorar. Essa vida que você leva não é digna, mas são poucos que conseguem enxergar essa verdade camuflada através de truques que deixam boquiabertos a todos que assistem aos shows. Eles não estão criando um animal obediente e inteligente, mas, na verdade, aos poucos estão criando uma bomba relógio que pode explodir a qualquer momento.

Tic tac... tic tac...Faz a bomba relógio que ameaça explodir dentro de você. Uma vida inocente será perdida e você será apontado por todos como o grande culpado, sendo que, na verdade, é apenas a maior das vítimas nessa tragédia envolvida. Foi você que teve sua liberdade arrancada, sofreu encarcerado, apanhou e passou fome. Os verdadeiros culpados disso são as pessoas que o capturaram e o colocaram para trabalhar como um escravo.

Novamente você vai mudar de lugar, mas nada que equivale a vastidão de seu primeiro lar: os mares e oceanos. Você não vai passar mais fome e vai fazer alguns amigos, contudo ainda assim vai continuar a apanhar e não vai ter lugar para onde se refugiar. Dessa vez vão abusar de você e vão quebrar as leis para garantir a reprodução, e os seus filhos também vão sofrer como você sofreu. É o seu destino, a sua sina. Aceite isso.

Tic tac... tic tac... Faz a bomba relógio que explodiu por uma segunda vez dentro de você. Novamente você está fazendo jus ao apelido "baleia assassina, e assim como da primeira vez, essa morte não foi sua culpa; não foi a sua intensão. Novamente eles te pressionaram até o fim, e o que começou como uma brincadeira em algum momento passou a ter um caráter agressivo.

Agora você não trabalha mais, seus movimentos são poucos já que você está passando os seus dias em confinamento apenas realizando as funções básicas para a sua sobrevivência, ou nem mesmo isso. A vida que você leva agora é depressiva, a tristeza contagiosa.

Aceite isso.
Aceite iss...
Aceite is...
Aceit...
Ace...
Não aceite porra nenhuma disso! Talvez você já tenha cansado de lutar por uma vida melhor e digna, mas várias pessoas de fora ainda não desistiram dessa batalha. Até o momento 84% dos lucros do SeaWorld já diminuíram, e tendência é diminuir cada vez mais e mais. Deus escreve certo por linhas tortas, então não perca a esperança, pois eu acredito que você vai ter uma vida melhor. Acredito que um dia você vai ser livre. Acredito que você vai voltar a ser feliz novamente.

A Felicidade Encontrada nos Clichês

Imagem do We Heart It
As nuvens que cobrem o céu estão cinza, carregadas como se fosse chover a qualquer momento. O vento gélido faz com que as pessoas tentem se aquecer usando casacos e botas, roupas bem mais elegantes do que se costuma a usar durante alguns dias de verão.

E junto desse tempo frio e nublado o humor de algumas pessoas também parecem mudar, só que para pior, no caso. Isso pode soar como se fosse loucura, mas é apenas uma impressão que eu tive ao observar as pessoas caminhando na rua: cara fechada; sobrancelhas serradas; punhos fechados fortemente, além da tendência de ficar bravo com qualquer coisa ou de ofender alguém. Talvez esse mau humor não tenha nenhum tipo de relação com o tempo, à vida é composta por momentos de altos e baixos e provavelmente eu tenha cruzado com uma pessoa que não estava tendo um dia muito bom.

Mas, independente de qual seja o motivo desse mau humor eu acredito que o clima de tristeza que os dias frios trazem é algo contagioso, querendo ou não, nesses dias fico com vontade apenas de ficar deitada na cama esperando o tempo passar, além do sentimento de nostalgia que me domina, e a sensação de que algo está faltando na minha vida.

Esses dias realmente parecem ser bem depressivos e, às vezes, acabam sendo. Porém, basta apenas um sorriso sincero ou palavras gentis para alterar esse quadro de tristeza e negatividade. Esses pequenos momentos, apesar de parecerem ser insignificante para algumas pessoas e clichê para outros, acabam aquecendo a minha alma como se fossem verdadeiros raios de sol. Instantaneamente eu começo a me sentir bem melhor, passo a sorrir mais e me sinto mais feliz. Apesar de toda negatividade e violência existentes no mundo basta apenas um sorriso amigável, ou um "Obrigado" vindo até mesmo de um estranho melhoram tudo.

E na minha vida existem algumas pessoas que são responsáveis por melhorarem o meu dia, então o que me resta fazer é agradecer. Obrigada pelas palavras gentis. Obrigada pelo apoio. Obrigada por me incentivar. Obrigada pelos abraços apertados. Obrigada pelos sorrisos sinceros e divertidos. Obrigada pelas risadas. Obrigada por existirem. Obrigada por tornar os meus dias melhores. Obrigada pelas coisas boas que vocês já fizeram no passado e pelo o que vão fazer no futuro. Obrigada por fazerem a diferença na minha vida, mesmo que não tenham ideia de quão importante são para mim. Obrigada por tudo.

Musicais que eu amo

Antes de tudo eu gostaria de pedir pela minha ausência aqui no blog, nesses últimos dias eu passei pela minha semana de provas e precisei focar nos estudos deixando aqui um pouco de lado, mas como esse período corrido já passou eu estou pronta para voltar à ativa aqui na Escritora Whovian, ou pelo menos tentar, já que tenho alguns compromissos importantes durante o mês de setembro e outubro.

E para comemorar a minha volta aqui no blog eu resolvi falar de um tema que eu adoro: musicais! Sim, como eu já deixei claro na resenha sobre o filme "Across The Universe", eu adoro ver musicais e pensando nisso resolvi falar um pouco dos meus três preferidos.

MAMMA MIA!
"1999, na ilha grega de Kalokairi. Sophie (Amanda Seyfried) está prestes a se casar e, sem saber quem é seu pai, envia convites para Sam Carmichael (Pierce Brosnan), Harry Bright (Colin Firth) e Bill Anderson (Stellan Skarsgard). Eles vêm de diferentes partes do mundo, dispostos a reencontrar a mulher de suas vidas: Donna (Meryl Streep), mãe de Sophie. Ao chegarem Donna é surpreendida, tendo que inventar desculpas para não revelar quem é o pai de Sophie."
Praticamente todo mundo já deve ter ouvido falar nesse musical que contém as músicas da banda ABBA, e foi graças a esse filme que eu acabei me tornando uma grande fã de musicais. Descobri ele através de um trabalho de escola, em que a minha amiga Laura (dona do blog Nostalgia Cinza) fez uma apresentação sobre o filme junto do grupo dela. Depois desse dia eu resolvi procurar um pouco mais sobre esse filme e acabei me apaixonando pela história, tanto é que também assisti ao musical quando viajei para New York, em 2012.
E a trilha sonora é completamente viciante, tanto é que eu mal consigo escolher qual das minhas músicas é a minha preferida.

SWEENEY TODD
"Benjamin Barker (Johnny Depp) passou 15 anos afastado de Londres, após ser obrigado a deixar sua esposa e sua filha. Ele retorna à cidade ávido por vingança, agora usando a alcunha de Sweeney Todd. Logo ele decide ir à sua antiga barbearia, agora transformada em uma loja de fachada para vender as tortas feitas pela sra. Lovett (Helena Bonham Carter). Com o apoio dela Todd volta a trabalhar como barbeiro, numa sala acima da loja. Porém o grande objetivo de Todd é se vingar do juiz Turpin (Alan Rickman), que o enviou para a Austrália sob falsas acusações para que pudesse roubar sua mulher Lucy (Laura Michelle Kelly) e sua filha."
Para quem não sabe eu sou uma grande fã do Johnny Depp, de tal modo que eu sempre procuro ficar atualizada por dentro dos projetos que ele faz e busco conhecer os que ele já fez no passado. Assim, depois de fazer muitas pesquisas eu acabei decidindo que queria assistir "Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet", apesar da história sombria que o filme parecia contar. Fui atrás do filme dessa mesma maneira e acabei gostando, mais uma parceria entre Depp + Burton + Carter que me agradou e muito.
E algo que eu achei legal no elenco do filme é que boa atores que atuaram em "Sweeney Todd", também atuaram nos filmes da franquia de Harry Potter:
-Helena Bonham Carter: Sra.Lovett e Bellatrix Lestrange;
-Alan Rickman: Juiz Turpin e Severus Snape;
-Jamie Campbell Bower: Anthony Hope e Gellert Grindelwald;
-Timothy Spall: Beadle e Peter Pettigrew.

LES MISÉRABLES
"Adaptação de musical da Broadway, que por sua vez foi inspirado em clássica obra do escritor Victor Hugo. A história se passa em plena Revolução Francesa do século XIX. Jean Valjean (Hugh Jackman) rouba um pão para alimentar a irmã mais nova e acaba sendo preso por isso. Solto tempos depois, ele tentará recomeçar sua vida e se redimir. Ao mesmo tempo em que tenta fugir da perseguição do inspetor Javert (Russell Crowe)."
E por último, mas nem menos importante está o filme "Les Misérables"! O ganhador de vários prêmios se tornou um dos meus favoritos, tanto é que eu tenho a trilha sonora inteira dele no meu celular e não me canso de assistir ao filme ou escutar as músicas. Com personagens cativantes, um figurino espetacular e músicas excelentes (Anne Hathaway roubou a cena cantando "I Dreamed A Dream", e Samantha Barks soltando aquela voz ao cantar "On My Own"). Esse filme não se tornou apenas um dos meus musicais preferidos, e sim um dos meus filmes preferidos.

Um lugar para se conhecer: Inhotim

Muitas vezes a rotina do terceiro ano é muito cansativa por focar somente no ENEM e nos vestibulares, é tanta coisa que às vezes parece que 24 horas não é o suficiente. E em meio todo o cansaço e estresse que pode ser definido o terceiro ano o meu professor de português e redação Nilton propôs um trabalho em campo muito interessante, que serviu como uma maneira de aprendizagem muito mais profunda do que às vezes se tem em sala de aula, além de ter sido extremamente divertida toda a experiência.

A saída do colégio foi às 7:30 e na estrada ao mesmo tempo em que se podia observar paisagens completamente lindas, em outros cantos via-se o reflexo da ação humana nos montes de lixo jogados de qualquer forma no acostamento da rodovia. Foi um momento em que aprendemos alguns conhecimentos importantes que o guia contou par a turma, além de que também foi um momento para se divertir escutando música (no caso o meu amigo Pinho definiu esse momento como nada agradável, já que ele não gostou do meu gosto musical que é extremamente eclético: tem de tudo um pouco no meu celular) ou para dormir um pouco.

GALERIA CILDO MEIRELES
Ao chegar a Inhotim recebemos um lanche básico e depois disso tratamos de ir ver a primeira galeria do nosso roteiro de viagem, e mesmo sendo a minha terceira vez no museu e nessa Galeria do Cildo as experiências que eu tive na excursão foram totalmente novas. Cada vez que você vai lá com pessoas diferentes novos significados são atribuídos para uma obra que você já conhecia, e é bastante interessante ver pontos de vistas completamente diferentes sobre a mesma coisa.
Através: Através está entre as obras de Cildo Meireles nas quais, por meio de jogos formais com materiais cotidianos, o artista lida com questões mais amplas, como a nossa maneira de perceber o espaço e, em última análise, o mundo. Trata-se de uma coleção de materiais e objetos utilizados comumente para criar barreiras, com os mais diferentes tipos de usos e cargas psicológicas: de uma cortina de chuveiro a uma grade de prisão, passando por materiais de origem doméstica, industrial, institucional. Sempre em dupla, os elementos se organizam com rigor geométrico sobre um chão de vidro estilhaçado, oferecendo diferentes tipos de transparência para os olhos, que à distancia penetra a estrutura. O convite é que o corpo experimente de perto esta estrutura, descobrindo e deixando para trás novas barreiras. Com sua conformação labiríntica e experiência sensorial de descoberta, Através e seus obstáculos aludem às barreiras da vida e ao nosso desejo, nem sempre claro, de superá-las.

Glove Trotter: Em Glove Trotter, Cildo Meireles lida com questões clássicas da escultura: volume, peso e gravidade. Porém estas questões se desdobram para noções de contexto geográfico e de universalidade. Ao reunir esferas de diferentes proveniências, histórias e usos, Cildo sublinha o que há de diferente, mas também de igual, em cada um destes objetos, criando uma linguagem escultórica quase musical com suas variantes de altura. A malha metálica cobre os objetos e nos faz refletir sobre um possível abarcamento de todos os corpos em um só campo, além de ampliar as referências da obra. Por um lado, remete às antigas estruturas metálicas utilizadas nas armaduras da idade média; por outro, confere à escultura uma aspecto futurista de paisagem lunar.

Desvio para o vermelho: Impregnação, Entorno, Desvio: Desvio para o Vermelho é um de seus trabalhos mais complexos e ambiciosos – concebido em 1967, montado em diferentes versões desde 1984
e exibido em Inhotim em caráter permanente desde 2006. Formado por três ambientes articulados entre si, no primeiro deles (Impregnação) nos deparamos com uma exaustiva coleção monocromática de móveis, objetos e obras de arte em diferentes tons, reunidos “de maneira plausível mas improvável” por alguma idiossincrasia doméstica. Nos ambientes seguintes, Entorno e Desvio, têm lugar o que o artista chama de explicações anedóticas para o mesmo fenômeno da primeira sala, em que a cor satura a matéria, se transformando em matéria. Aberta a uma série de simbolismos e metáforas, desde a violência do sangue até conotações ideológicas, o que interessa ao artista nesta obra é oferecer uma seqüência de impactos sensoriais e psicológicos ao espectador: uma série de falsas lógicas que nos devolvem sempre a um mesmo ponto de partida.



GALERIA ADRIANA VAREJÃO
Inhotim é tão grande que no mínimo são necessários três dias para ver todas as obras que tem lá, e pela primeira vez eu tive a oportunidade de conhecer a Galeria da Adriana Varejão, em pesquisas que já tinha feito anteriormente vi muitas pessoas recomendando que se visitasse a galearia e agora eu consigo entender o motivo. Não se trata de algo muito interativo como alguma das obras de Cildo Meireles, mas ainda assim não deixa de ser belo e reflexivo. É interessante observar a técnica da artista e a ligação de algumas obras com os alucinógenos.
Linda do Rosário: O azulejo, um dos motes recorrentes da obra de Varejão, reaparece em Linda do Rosário (2004), uma das mais importantes obras da série Charques. Nesta escultura, a arquitetura se associa ao corpo, e a matéria de construção se torna carne. A obra foi inspirada no desabamento do Hotel Linda do Rosário, no centro do Rio de Janeiro, em 2002, cujas paredes azulejadas caíram sobre um casal num dos cômodos do prédio.

Celacanto Provoca Maremoto: Especialmente criada para o espaço a partir de um painel original em apenas uma parede, a obra Celacanto Provoca Maremoto (2004-2008) vale-se do barroco e da azulejaria portuguesa como principais referências históricas, mas também da própria história colonial que une Portugal e Brasil: afinal de contas aqui estamos nos domínios do mar, o grande elemento de ligação entre velho e novo mundos no período das grandes navegações. Colocados nos painéis formando um grid, os azulejões fazem referência à maneira desordenada e casual com a qual são repostos os azulejos quebrados dos antigos painéis barrocos. Assim, o maremoto e as feições angelicais impressas nas pinturas formam esta calculada arquitetura do caos, com modulações cromáticas e compositivas, remetendo à cadência entre ritmo e melodia.

O Colecionador: O Colecionador é a maior pintura da série Saunas, e faz uso de uma palheta quase monocromática para criar um labirinto interior idealizado. Com seus jogos de luz e sombras, a pintura evoca espaços de prazer e sensualidade e reflete a arquitetura do pavilhão, propondo uma continuidade virtual do espaço.













NARCISSUS GARDEN - YAYOI KUSAMA
Narcissus garden Inhotim (2009) é uma nova versão da escultura-chave de Yayoi Kusama originalmente apresentada em 1966 para uma participação extra-oficial da artista na 33a Bienal de Veneza. Naquela ocasião, Kusama instalou, clandestinamente, sobre um gramado em meio aos pavilhões, 1.500 bolas espelhadas que eram vendidas aos passantes por US$ 2 cada. A placa alojada entre as esferas - "Seu narcisismo à venda" - revelava de forma irônica sua mensagem crítica ao sistema da arte e seus sistemas de repetição e mercantilização. A intervenção levou à retirada de Kusama da Bienal, onde ela só retornou representando o Japão oficialmente em 1993. Na versão de Inhotim, 500 esferas de aço inoxidável flutuam sobre o espelho d'água do Centro Educativo Burle Marx, criando formas que se diluem e se condensam de acordo com o vento e outros fatores externos e refletindo a paisagem de céu, água e vegetação, além do próprio espectador, criando, nas palavras da artista, "um tapete cinético".

THE MURDER OF CROWS - GEORGE BURES MILLER & JANET CARDIFF
Novamente aqui está outra obra que eu ainda não conhecia, mas dessa vez teve algo a mais de especial, pois envolveu o uso aguçado de alguns sentidos como o faro e o tato, além do processo de confiar no próximo. Antes de chegarmos à sala foram colocadas vendas em cada um e assim fomos guiados, tendo de confiar no próximo que estava a sua frente. E quando chegamos no local a venda não foi removida o que deixou a experiência muito mais interessante, pois eu escutava a história sendo narrada e automaticamente eu já começava a imaginar tudo o que estava acontecendo na minha mente, mas em alguns momentos eu me sentia um pouco incomodada de não estar enxergando. Por algum motivo achei que era a única vendada e que meus colegas estavam a minha volta me assistindo e em outros momentos achava que todos já tinham ido embora e me largado ali, mas apesar disso acredito que a experiência não seria tão boa se eu estivesse escutando tudo ao meu redor.
The Murder of Crows: Em The murder of crows (2008), 98 caixas de som são montadas sobre pedestais, cadeiras e paredes, e distribuídas à maneira de uma orquestra, convidando o visitante a acomodar-se em assentos dispostos no centro do espaço. Gerada por técnicas especiais de gravação e de reprodução polifônicas, a obra em áudio emana das caixas de som e é composta por cantigas de ninar, marchas, textos e composições musicais, além de efeitos incidentais. Um som dá sequência ao outro, evocando uma narrativa onírica de assustadora e desconcertante imediatez. A instalação foi concebida como um filme ou uma peça teatral, mas aqui as imagens e estruturas narrativas são criadas apenas pelo som. Inspirada na gravura de Goya O sono da razão produz monstros (1799), seu título é uma referência ao comportamento natural dos corvos que vivem, caçam, emitem sons de lamento e grasnam em bando. De quando em quando, a voz de Janet Cardiff faz-se ouvir pelo megafone posicionado no centro, recitando sequências de sonhos apocalípticos. The murder of crows (2008) é a maior instalação de som já criada pela dupla. Cardiff e Bures Miller estão na vanguarda de uma geração de artistas que emprega tecnologia de ponta em suas obras. Eles se valem de múltiplas linguagens, entre elas o vídeo, a instalação e a gravação sonora, para pesquisar a percepção audiovisual e a experiência do espectador, por meio da criação de sons físicos e esculturais.

A minha visita em Inhotim foi além dessas obras e galerias que eu coloquei aqui nesse post, mas falar sobre tudo acabaria deixando o post muito extenso, sendo assim resolvi apenas colocar algumas das obras que mais me chamaram atenção e das quais eu tenho fotos e registros no meu celular. E para quem nunca foi eu recomendo que um dia tire um final de semana para conhecer esse lugar belíssimo, e para quem já foi mais de uma vez não há nada de errado em ir novamente, pois acaba sendo uma experiência totalmente nova e você ainda pode conhecer outras instalações que não havia tido a oportunidade de ver anteriormente.





Resenha: Quase Uma Rockstar

Título: Quase Uma Rockstar
Autor(a): Matthew Quick
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 256
Classificação: 5/5
É com convicção que posso falar que me tornei uma grande fã do Matthew Quick e de seus livros há algum tempo, sendo assim toda vez que tenho dinheiro e oportunidade eu faço questão de comprar um livro dele. E depois de alguns meses enrolando, finalmente, aqui está à resenha "Quase Uma Rockstar", que consegue ser tão perfeito, na verdade, melhor do que as outras obras do mesmo autor uma vez que a leitura acabou superando as minhas expectativas e me surpreendendo.
"Quase Uma Rockstar - Desde que o namorado da mãe as expulsou de casa, Amber Appleton, a mãe e o cachorro moram em um ônibus escolar. Aos dezessete anos e no segundo ano do ensino médio, Amber se autoproclama princesa da esperança e é dona de um otimismo incansável, mas quando uma tragédia faz seu mundo desabar por completo, ela não consegue mais enxergar a vida com os mesmos olhos. Será que no meio de tanta tristeza e sofrimento Amber vai recuperar a fé na vida? Com personagens cativantes e uma protagonista apaixonante, Matthew Quick constrói de forma encantadora um universo de risadas, lealdade e esperança conquistada a duras penas."
Narrado em primeira pessoa o livro começa mostrando um pouco sobre a vida complicada que a jovem Amber Appleton leva, mas mesmo assim ainda sorri constantemente e não deixa que os problemas afetem sua vida. A garota mora junto de sua mãe e de seu cachorro Bobby Big Boy (BBB), em um ônibus escolar (o Amarelão) depois de terem sido expulsas da casa do ex-namorado da mãe. Sem dúvida Amber leva uma vida difícil, mas para isso acaba contando com a ajuda de algumas pessoas bem importantes em sua vida: os seus meninos, o Padre Chee juntamente das Divas Coreanas e também a Donna Soldado Jackson (SJ), que sempre lhe dá comida e ajuda com alguns dos cuidados do BBB.
"Talvez eu seja bizarra — mas sou uma bizarra esperançosa, e tem coisa pior no mundo para ser.
Não é? Pois é.
Eu espalho esperança.
Sou uma espalhadora de esperança.
Acho que é isso que faço — livremente. E é por isso que ainda estou circundando a grande bola de fogo no céu. (é o Sol, cara!)."
E apesar de todas as complicações Amber tem uma grande fé em JC (Jesus Cristo), acreditando que ela e sua mãe vão encontrar um lugar melhor para morar e melhorar de vida,  que o diretor vai fazer mudanças necessárias na escola e que o seu professor preferido não vai ser demitido. E também é uma garota bastante otimista que acredita que coisas boas sempre acontecem para as pessoas que acreditam no bem, de tal modo que ela sente prazer de ajudar as pessoas ao seu redor como, por exemplo, ensinar inglês para algumas mulheres coreanas através de um grupo de coral conhecido como Divas Coreanas; visitar ao áxilo e divertir os idosos, além de ajudar ao seu professor preferido a manter o emprego dele.

Porém, o que Amber não podia prever era que sua vida iria mudar de maneira radicalmente do dia para a noite, e essa mudança que acontece deixa a adolescente de 17 anos praticamente desolada, uma vez que todo o seu mundo pareceu ruir e suas crenças começaram a se tornar um motivo de várias dúvidas e questionamentos que nem mesmo o Padre Chee sabe lhe responder. E é nesse momento do livro que é apresentado para o leitor uma fase mais sombria no mundo de Amber, que parece ser outra garota completamente diferente da garota extremamente otimista de alguns meses atrás.  
"A folha que cai. Voa como um jovem Ícaro. Depois se desfaz."
Para conseguir dar a volta por cima dessa nova fase que se instalou em sua vida a jovem vai precisar contar com a ajuda de seus amigos, além de que novas pessoas vão aparecer para ajudá-la apesar de sua teimosia inicial e do sentimento de negação que parece tomar conta dela. E é com a união dessas pessoas que Amber começa a perceber o quão ela é queria por todos, e que apesar de todos os males ocorridos em sua vida ela pode sim se considerar uma pessoa de sorte, no fim das contas.
“Devemos considerar perdido todo dia em que não dançamos pelo menos uma vez. E devemos chamar de mentira toda verdade que não for acompanhada por pelo menos um sorriso”.
O livro é envolvente desde a primeira página em que Amber começa contando algumas informações básicas sobre a sua vida, e o jeito da personagem é algo extremamente contagiante para o leitor, ainda mais o entusiasmo da mesma. Ao mesmo tempo em que a linguagem é simples também é rica em detalhes, combinando perfeitamente com o estilo de Amber, além de fluir de maneira muito rápida. "Quase Uma Rockstar" narra uma história muito envolvente e original, tanto é que o livro foi parar na minha lista dos favoritos e por isso recomendo a leitura para todas as pessoas. Os personagens (até mesmo os secundários) são bem desenvolvidos e encantadores, assim como a história como um todo.

Um pedaço do paraíso aqui na Terra.

Nas férias de julho eu não tive a oportunidade de fazer uma grande viagem, mas na minha última semana eu acabei fazendo uma pequena viagem para a Serra do Cipó, e a experiência que eu tive lá foi tão boa que eu tenho planos de voltar lá futuramente, além de ter ficado inspirada para fazer esse post aqui no blog com o intuito de mostrar um pouco mais desse paraíso que fica próximo de Belo Horizonte para as pessoas.
Uma das coisas que mais me chamou atenção durante essa viagem foi o grande número de cachoeiras que tem pelo local, tanto é que as quedas d'água acabam sendo um importante foco turístico na região e que atraem muitas pessoas para lá. E através de algumas pesquisas para implementar esse post descobri que muitas pessoas recomendam essas para se visitar:

  • GRANDE: A beleza da queda de nove metros se deve a sua extensão, que chega a 50 metros. Localizada em área privada, tem acesso fácil por trilha (200 metros), além de poços para banho e passeio guiado de caiaque por um trecho do rio. Santana do Riacho - Acesso pela Estrada para o Parque Nacional.
  • VÉU DA NOIVA: Com três grandes quedas, entre 70 e 120 metros, fica em área particular. A entrada é cobrada e o movimento fica intenso nos feriados, por conta da piscina natural e do fácil acesso (cinco minutos de trilha). O local é procurado por adeptos experientes do rapel. Acesso pela MG-010, Km 100 (sentido Serro).
  • CACHOEIRA DA FAROFA 
  • CACHOEIRA GRANDE
  • CACHOEIRA DA BRAÚNA 
  • CACHOEIRA DO RIACHINHO
  • CACHOEIRA DA CAPIVARA: Ela se encontra temporariamente fechada.

Dessa vez eu não fiquei em nenhum hotel por lá, mas de situações passadas eu tenho para indicar o Hotel Cipó Veraneio, quando eu era mais nova costumava a frequentar muito esse hotel durante as viagens de família e as críticas dele no site TripAdivisor são muito boas, mas para quem quiser mais opções de lugares para ficar eu também achei esses seguintes lugares:

  • Pousada Fazenda do Engenho
  • Pousada Flor de Lótus Cipó
  • Pousada Luar do Cipó
Uma das coisas recomendadas para quem vai à Serra do Cipó é aproveitar para ver a linda vista do Morro da Pedreira, ainda mais ao pôr do sol. E para chegar nesse local basta uma trilha de vinte minutos leva ao topo do morro, um conjunto de paredões a 280 metros de altura. Apreciar o sol se pôr lá de cima é emoção garantida! O local também é frequentado por escaladores e pela turma do rapel.

Apenas um dia não foi o suficiente para que eu aproveitasse todas as maravilhas que esse local tem para oferecer, mas mesmo assim a experiência que eu tive foi muito bacana e quebrou um pouco com a rotina que eu estava levando durante as férias. Para quem mora perto da região eu recomendo que tire um dia de folga ou um final de semana para conhecer essa verdadeira maravilha, pois só a sensação de estar cercado da natureza já traz uma sensação de paz e tranquilidade, sem contar que cada paisagem é mais linda do que a outra e todas de tirar completamente o fôlego.

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Séries famosas que eu não vejo, mas que tenho vontade de assistir

Um dos meus assuntos preferidos de abordar aqui no blog é sobre as séries que eu acompanho, ou sobre os filmes que eu vejo. E pensando nisso eu decidi fazer algo diferente, sendo assim eu vou falar aqui nesse post sobre algumas séries famosas que eu morro de vontade de ver, quem sabe assim eu deixo a minha preguiça de lado para começar a acompanhar mais algumas, ou pelo menos tentar.

GAME OF THRONES
"Há muito tempo, em um tempo esquecido, uma força destruiu o equilíbrio das estações. Em uma terra onde os verões podem durar vários anos e o inverno toda uma vida, as reivindicações e as forças sobrenaturais correm as portas do Reino dos Sete Reinos. A irmandade da Patrulha da Noite busca proteger o reino de cada criatura que pode vir de lá da Muralha, mas já não tem os recursos necessários para garantir a segurança de todos. Depois de um verão de dez anos, um inverno rigoroso promete chegar com um futuro mais sombrio. Enquanto isso, conspirações e rivalidades correm no jogo político pela disputa do Trono de Ferro, o símbolo do poder absoluto."
 É um fato de que essa série se tornou um sucesso tanto entre os adolescentes quanto os adultos, e é muito comum ver as pessoas comentando sobre ela nas redes sociais ou no dia a dia mesmo. Muitas das pessoas que eu conheço são fãs dessa série e de tanto que comentam sobre ela no final do dia eu já sei dizer de tudo o que aconteceu em determinado episódio. Agora, só falta mesmo começar a assistir a série para ficar por dentro de tudo que acontece.

HOW TO GET AWAY WITH A MURDERER
"Michaela, Wes, Laurel e Patrick são ambiciosos calouros de Direito da prestigiada academia East Coast Law School, onde apenas os melhores alunos podem participar de casos reais. Eles competem entre si para conseguir a atenção da carismática e sedutora Professora Annalise DeWitt (Viola Davis), na aula de Direito Criminal 1, também conhecida como "Como Se Livrar de Um Assassinato".
 A Shonda Rhimes tem um grande talento para escrever séries fodas (falo isso me baseando na minha experiência assistindo Grey's Anatomy e Scandal, além é claro dos comentários que as pessoas fazem a respeito das séries dela) e  que são viciantes, e HTGAWM não pode ser deixada de fora dessa lista. Já vi algumas cenas bem aleatórias da série no YouTube, e admito que depois do que eu vi eu fiquei bastante curiosa para saber o que vai acontecer não só com determinados personagens, e sim, com o todo no geral. Admito que tenho um fraco por séries de drama, suspense o que faz com que eu fique com muita vontade de acompanhar regularmente How To Get Away With Murder, sem contar que o Jack Falahee e faz um trabalho incrível com o Connor Walsh (sim, eu não ainda vejo a série, mas faço questão de acompanhar bem de perto de esse personagem que eu amo).

THE 100
"Quando uma guerra nuclear destruiu a civilização e o planeta Terra, os únicos sobreviventes foram 400 pessoas que estavam em 12 estações espaciais em órbita. 97 anos e três gerações depois, a população já contava com 4 mil pessoas, mas os recursos já vão escassos. Para garantir o futuro, um grupo de cem jovens é enviado à superfície da Terra para descobrir se ela está habitável. Com a sobrevivência da raça humana em suas mãos, estes jovens precisam superar suas diferenças e unir forças para cruzar juntos o seu caminho."
Admito que nunca me interessei muito pela série de livros da Kass Morgan, e muito menos na adaptação que foi feita dos livros para a televisão. Não sei explicar muito bem o motivo de nunca ter demostrado nenhum interesse, acho que o enredo do livro despertou muita atenção. Porém, estou considerando seriamente rever essa minha opinião sobre a série de TV (e mais tarde a dos livros, talvez) devido à influência das minhas amigas que se tornaram grandes fãs da série e vivem comentando sobre ela no nosso grupo do WhatsApp, e toda vez que o assunto é sobre The 100 eu fico sem entender muito bem do que elas estão conversando. Por elas comentarem tão bem do seriado acho que chegou o momento de eu deixar a minha primeira impressão de lado para dar uma chance à série.

Se assim como eu você também tem interesse de ver uma dessas séries ou outra que eu não citei aqui nesse post, deixe a sua opinião aqui nos comentários. E também estou aceitando sugestão de séries caso você tenha alguma para recomendar!

Resenha: Retrato do Meu Coração

Título: Retrato do Meu Coração
Autor(a): Patricia Cabot
Editora: Record
Número de páginas: 378
Classificação: 5/5
Há aproximadamente cinco anos atrás eu resolvi me aventurar lendo alguns livros da Meg Cabot como "O Diário da Princesa" e "Ela Foi Até o Fim", e mesmo tendo se passado muito tempo eu ainda continuo sendo uma grande fã das obras dela, apesar de não ler em grande quantidade em comparação ao que eu lia em anos anteriores. E agora aqui estou para fazer a resenha do segundo livro da série dos Rawlings — eu nunca li o primeiro que é a "Rosa do Inverno", e de acordo com algumas pessoas é importante ler o primeiro para conseguir compreender melhor a personalidade do casal teimoso, mas pessoalmente para mim isso não atrapalhou em nada, tanto é que eu só fui descobrir que o livro fazia parte de uma série somente quando terminei a leitura. São duas histórias completamente diferentes, mas para quem quiser saber como Jeremy tornou-se um duque as pessoas recomendam a leitura do primeiro livro.
"Retrato do Meu Coração - No passado, a desengonçada Maggie Herbert vivia às turras com os meninos, entre os quais o futuro duque de Rawlings, mas tudo se resumia a provocações e brigas. Agora adultos, eles se reencontram. Porém tudo parece conspirar contra a paixão recém-descoberta. Será que os jovens conseguirão vencer preconceitos - dos outros e os próprios - em nome do amor?"
 Maggie Herbert e Jeremy poderiam ser considerados como dois amigos de infância fazendo diversas coisas juntos, mas em um certo final de tarde quase que essa amizade acaba extrapolando alguns limites o que poderia ser uma verdadeira ruína para a jovem Maggie uma vez que a garota podia ser considerada como uma criançona, alguém ingênua, enquanto Jeremy um verdadeiro libertino que não encontrou muitos esforços ao tentar seduzir a jovem.

E esse dia acaba sendo um verdadeiro divisor de águas na vida de ambos, uma vez que Jeremy resolve se alistar no exército e vai para a região da Índia para provar para seu tio Edward que ele era muito mais do que um jovem irresponsável, mimado e bastante agressivo. Desde então se passam muitos anos em que os amigos de infância permaneceram distantes e sem entrar muito em contato, até um belo dia em que Jeremy volta para casa sem avisar o que acaba sendo uma verdadeira surpresa para todos, mas não uma surpresa maior do que a do Duque de Rawlings ao perceber que a alta, desengonçada Maggie havia mudado e muito desde a última vez em que se encontraram.. Agora ela estava uma verdadeira beldade, parece até ser outra pessoa completamente diferente, mas por dentro ainda tem o mesmo espírito moleca de sempre.
"Alguns homens sonham em construir pontes. Outros, vencer guerras. Outros, ainda, sonham em curar a fome e as doenças, enquanto outros desejam apenas a riqueza. Jeremy compreendia esses sonhos e estava preparado para tolerar os homens que os nutrissem. Mas para ele, só havia um objetivo que valia seu tempo e sua energia: um objetivo único que o impulsionara por cinco longos anos. E ele era, simplesmente, Maggie Herbert."
A mulher não apenas mudou fisicamente, Maggie também acabou mudando muitos traços em sua personalidade quando resolveu estudar arte na França. Ela se tornou muito mais forte e deixou de ser ingênua, além de ter precisado enfrentar a rejeição por parte de sua família que não achava adequado e não aceitavam o modo de vida um tanto quanto liberal que ela havia escolhido para si mesma quando decidiu seguir a carreira de artista. Desde pequena o seu comportamento não poderia ser considerado como ideal para uma jovem dama, e mesmo  com o passar dos anos aquilo pareceu não se alterar.

E como era de se esperar o reencontro ente os dois velhos amigos acabou sendo inundado por milhares de lembrança dos tempos em que passavam juntos implicando um com o outro, mas agora foi Maggie que acabou seduzindo Jemery. O feitiço virou contra o próprio feiticeiro! Apesar de que ela nota perfeitamente que o homem se tornou ainda mais atraente do que já era.
"Ai, meu Deus, mais um daqueles pensamentos carnais!
E desta vez com Jerry! Maggie estremeceu. O que estava pensando? Não podia ter esse tipo de pensamento com relação a Jerry! Jogara bolas de neve naquele corpo tantas vezes quanto esfregara aquele rosto no chão de terra. E agora ele passava exatamente embaixo dos galhos onde ela se escondia, tão próximo que seria fácil arrancar-lhe o chapéu da cabeça. Mais um segundo e seria tarde demais para surpreendê-lo."
Mas como era de se esperar a relação dos dois nunca foi muito fácil devido a tamanha teimosia de ambos, além das inúmeras implicâncias do passado o que não torna muito fácil que eles se entreguem um para o outro, para o sentimento de amor que eles guardam durante anos, e o fato de Maggie estar noiva não ajuda completamente em nada na situação.

E  como era esperado eu me encantei pelo livro "Retrato do Meu Coração", assim como as outras obras da Meg/Patricia Cabot. O enredo da história é envolvente e o fato da narrativa ser intercalada por Maggie e Jeremy é bastante interessante, pois dessa maneira permite que o leitor veja dois pontos de vista diferentes sobre a mesma situação, é uma técnica que eu gosto muito. A leitura é bem fácil e acaba fluindo bem rápido, e esse é um livro que eu recomendo para os fãs de romance, ainda mais os de época.