Resenha: Como Eu Era Antes de Você

Título: Como Eu Era Antes de Você
Autor(a): Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 320
Classificação: 5/5

Se tratando de romances o nome da Jojo Moyes se tornou bastante conhecido desse gênero de livros, ela conquistou o espaço e muitos leitores. Levou várias pessoas a se emocionarem com suas histórias, e alguns a chorarem. E um de seus livros mais conhecido é "Como Eu Era Antes de Você", que ganhou uma adaptação que vai ser lançada esse ano e conta com a Emilia Clarke e o Sam Claflin no elenco. Esse livro vem fazendo muito sucesso, sendo assim resolvi dar uma chance para esse livro, ainda mais após ver o trailer do filme que está completamente encantador.
"Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Sua vidinha ainda inclui o trabalho como garçonete num café de sua pequena cidade - um emprego que não paga muito, mas ajuda com as despesas - e o namoro com Patrick, um triatleta que não parece muito interessado nela. Não que ela se importe. Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor tem 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de ter sido atropelado por uma moto, o antes ativo e esportivo Will agora desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Sua vida parece sem sentido e dolorosa demais para ser levada adiante. Obstinado, ele planeja com cuidado uma forma de acabar com esse sofrimento. Só não esperava que Lou aparecesse e se empenhasse tanto para convencê-lo do contrário.
Uma comovente história sobre amor e família, Como eu era antes de você mostra, acima de tudo, a coragem e o esforço necessários para retomar a vida quando tudo parece acabado."
Louisa Clarke — também conhecida como Lou por seus familiares e amigos íntimos — é uma jovem mulher de 26 anos, bastante excêntrica e sem muitas respectivas para o seu futuro. Ela mora em uma casa pequena junto de seus pais, de sua irmã Treena, de seu sobrinho Thomas e de seu avô e namora há seis anos um cara chamado Patrick. E apesar de algumas dificuldades tudo parecia estar bem na vida de Lou, até o momento em que ela recebeu a notícia que o café onde trabalhava iria fechar o que era um grande problema por dois motivos: (1) o seu salário, por mais que fosse pouco, era importante para sua família e o funcionamento da casa, (2) e sem contar que ela não tinha a mínima ideia com o que ela poderia trabalhar.

No Centro de Trabalho, ela recebe diversas propostas de oportunidade de emprego: “supervisão de conversas telefônicas adultas”, ser dançarina de pole dance, arrumar prateleiras à noite ou trabalhar numa fábrica de frango processado. Nenhuma delas consegue ser atrativa o suficiente, de forma que Lou continua a procura até o momento em que surgiu de última hora uma oportunidade de emprego: trabalhar por seis meses como cuidadora de um tetraplégico. Apesar de não ter nenhum tipo de habilidade como cuidadora, de todas as propostas de emprego que recebeu essa era a melhor de todas, sem contar que o salário era muito bom o que não podia ser deixado de lado.

O primeiro dia de trabalho como cuidadora não poderia ter sido pior, não que ela tenha feito algo de errado ou tenha colocado a vida do Will Traynor — o tetraplégico que ela estava tendo de cuidar. O grande problema de tudo era que Will não fazia questão de esconder que não gostava daquela situação, e muito menos da sua mais nova cuidadora. Claramente os dois não estavam se dando muito bem, Lou tinha sua grande mania de sair falando sem parar sobre as coisas e Will agia de um modo grosseiro. No início, isso fez com que Lou considerasse a opção de largar o emprego.  
“Seu corpo era apenas uma parte do pacote completo, algo para se lidar de vez em quando, em intervalos, antes de voltarmos a conversar. Para mim, tinha se tornado a parte menos interessante dele." 
Aos poucos os dois passaram a se acostumar com as manias uns dos outros, e Will acabou virando uma espécie de amigo e mentor de Lou, abrindo os horizontes para ela apresentando novos filmes, novos livros e também começou a incentivá-la de fazer faculdade — ela possuía grande potencial para poder estudar em uma — e também para viajar para longe dali, conhecer outros lugares. Will fez de tudo para conseguir tirar Clark de sua zona de conforto.
“Às vezes, você é a única coisa que me dá vontade de levantar da cama.”
Por sua vez, Lou se empenhou em uma tentativa de mostrar para o teimoso Will Traynor como que a vida podia ser maravilhosa, mesmo estando preso a uma cadeira de rodas. Juntos eles foram em uma corrida de cavalos, em um concerto, em um casamento e uma viagem incrível que Will não podia sonhar em fazer em suas atuais condições.  
“É isso. Você está marcada no meu coração, Clark. Desde o dia em que chegou, com suas roupas ridículas, suas piadas ruins e sua total incapacidade de disfarçar o que sente. Você mudou a minha vida muito mais do que esse dinheiro vai mudar a sua.”
Eu não vou mentir para vocês: a história é triste, tocante, me fez chorar um pouco e também me emocionou. Acho que "Como Eu Era Antes de Você" foi um dos romances mais bonitos e tocantes que eu li nesses últimos tempos, e acho que em grande parte isso se deve pela escrita da Jojo Moyes, que soube como ligar cada um dos detalhes e sua escrita estava rica em detalhes.

Acredito que algumas pessoas tem o poder de emocionar outras através de suas palavras e, com certeza, Jojo Moyes conseguiu fazer isso. Depois da leitura desse livro posso dizer que me tornei uma grande fã dela, e agora mal posso esperar para ler a continuação de "Como Eu Era Antes de Você" e outros livros que ela já escreveu.

Se você tem vontade de ler esse livro ou já leu não deixe de comentar a sua opinião aqui no blog!

Moça, eu estou do seu lado.

Moça, eu estou do seu lado.
Moça, eu compartilho da sua dor.
Moça, eu compartilho da sua tristeza.
Moça, eu compartilho da sua indignação.
Moça, eu compartilho do seu medo.

Moça, eu não te conheço e só fui ouvir falar sobre você através do caso que se espalhou pelas redes sociais — e que situação triste, não é mesmo? Tão triste que mal consegui dormir ontem à noite pensando nisso, e até agora continuo pensando completamente indignada com o que aconteceu. Você teve o seu corpo violado, sua imagem compartilhada por alguns desumanos — não tem como chamar de humano alguém que faz esse tipo de coisa ou que apoia.

Tenho algumas palavras para definir o que fizeram com você:
Uma violação.
Uma injustiça.
Uma barbaridade.
Uma crueldade. 
Um ato desumano.

Mesmo nunca tendo passado por uma situação dessas eu compartilho da dor que você deve estar sentido agora, compartilho do medo que você deve ter sentido. O medo é o meu companheiro diário nessa sociedade machista em que vivemos. Tenho medo de andar sozinha na rua à noite. Tenho medo de pegar táxi sozinha durante a madrugada. Prefiro sair de casa sozinha usando calças ao invés de um short ou uma saia, tudo isso para evitar assedio na rua, mas de nada isso adianta.

Eu não deveria sentir medo. Deveria poder andar sozinha e com a roupa que eu quero na rua a qualquer horário do dia, mas vivo em uma sociedade machista. Uma sociedade onde 30 homens estupram uma garota de 17 anos e nenhum tenta impedir isso. Uma sociedade em que o novo Ministro da Educação recebeu Alexandre Frota, que confessou um estupro em TV aberta, em 2014. Uma sociedade que tem um projeto de lei correndo no Congresso, que proíbe o aborto vai ser proibido até mesmo nos casos onde ocorreram estupros. Uma sociedade em que a mídia tenta minimizar o que aconteceu ao dizer "suspeita de sofrer abuso coletivo".

Depois disso tudo, alguns ainda têm a coragem de dizer que o feminismo é desnecessário, que é tudo "mimimi".

Moça, eu estou do seu lado e de muitas outras mulheres que já sofreram o mesmo.

Eu Não Faço a Menor Ideia do Que Eu Tô Fazendo Com a Minha Vida

"Clara (Clarice Falcão) está indecisa em relação às suas escolhas. A jovem está cursando a faculdade de Medicina por pressão familiar e não por vocação. Sem contar para ninguém o que está sentindo, ela passa a matar aulas no período da manhã. Durante essas aventuras matutinas, Clara conhece um rapaz que a ajuda a encontrar um norte para sua vida."
O filme conta a história de Clara, uma jovem que estuda medicina, mora com seus pais (que voltaram a morar juntos recentemente) e tem um namorado. Em tese ela parece levar uma vida feliz e sem nenhum tipo de complicação. Mas isso são apenas as aparências. Na verdade, ela não tem a menor ideia do que está fazendo com a sua vida. Ela não gosta de medicina, apenas está cursando pela pressão de seus pais, desse modo ela começa a matar aulas e um dia acaba indo para o boliche.

Nesse boliche ela conhece Guilherme (Rodrigo Pandolfo), que trabalha lá pela parte da manhã para fazer companhia para os clientes solitários na tentativa de fazê-los consumir ainda mais, ele é como "uma strippper revoltada contra o sistema" como Clara o define. Uma nova amizade vai se estabelecendo entre os dois, e com isso Guilherme começa a ajudar Clara a descobrir e procurar mais possibilidades do que ela pode fazer com sua vida.
Com isso a relação dos dois vai se aprofundando, e junto disso mais membros da família de Clara vão sendo apresentados durante o filme, ela conversa com cada um deles com o objetivo de tentar saber quais são os seus problemas, dilemas da vida e quando pode tanta os ajudar, ao mesmo tempo em que está tentando descobrir novas coisas para fazer da sua vida, não só na questão profissional, mas também na sua vida pessoal como construir uma casa na árvore, ou conhecer o Cristo Redentor.    
"Eu tô com medo da minha cabeça ser tipo um pen drive, e algum dia eu precisar aprender alguma coisa que vai salvar a minha vida, e não poder porque já tem muita coisa que eu já aprendi. Enfim, estou numa fase de economia de informações, por mais idiota que isso seja."
O filme demonstra uma realidade que é comum para muitos outros jovens que ainda não sabem o que fazer da vida, alguns entraram no curso que sonhavam e perceberam que não era exatamente o que estavam procurando, entraram no curso apenas pela pressão dos pais como é o caso da Clara ou simplesmente ainda não se decidiram. Escolher uma profissão aos 17/18 anos é uma grande pressão, pois nós (eu estou inclusa nisso) jovens não sabemos de praticamente nada na vida, apenas acreditamos que sabemos das coisas. Foi esse o motivo pelo o qual eu me identifiquei com o filme, foi como se retratasse uma fase da vida que eu estou passando nesse exato momento!

Me arrisco a dizer que esse filme entrou para a minha lista dos meus preferidos, talvez seja por ter me identificado completamente com a personagem Clara, talvez seja por ter achado o enredo completamente brilhante e os atores muito bons (apenas gostaria de ter visto um pouco mais de Gregorio no filme, pois, como sempre, ele estava hilário) ou talvez seja pelos diálogos completamente brilhantes. Na minha opinião, os dois defeitos do filme é ele ter uma duração rápida, estava tão envolvida na história que poderia ver mais uns 30 minutos de filme, e o final que deixou a desejar.
"Eu tô cansada de pensar com a cabeça dos outros, ou de aproveitar o pensamento das outras pessoas só porque eles estavam prontos mesmo. Quer saber? Eu fiz uma dieta semana passada. Eu comi muita couve, e alface, e tomate…Só que eu prefiro viver até os 60 comendo besteira, do que viver até os 80 comendo o que as outras pessoas dizem que é certo. Pelo menos tudo isso vai ter valido a pena no final. Eu posso fazer o que eu quiser."
Ficha Técnica:

  • Título: Eu Não Faço a Menor Ideia do Que Eu Tô Fazendo Com a Minha Vida
  • Gênero: Comédia, Drama. 
  • Direção: Matheus Souza. 
  • Elenco: Clarice Falcão, Rodrigo Pandolfo, Nelson Freitas, Bianca Byington, Leandro Hassum, Alexandre Nero, Daniel Filho, Gregório Duvivier, Wagner Santisteban. 
  • Duração: 1h30min. 
Se você já viu o filme ou tem interesse de assistir não deixe de comentar a sua opinião aqui no blog! E "Eu Não Faço a Menor Ideia do Que Eu Tô Fazendo Com a Minha Vida" está disponível no Netflix.

Resenha: Musas

Título: Musas
Autor(a): Nora Roberts
Editora: Harlequin Books
Número de páginas: 448
Classificação: 5/5
Me tornei uma grande fã da Nora Roberts lendo a série Quarteto de Noivas, que foi publicada pela editora Arqueiro. E quando a minha amiga Laura, do blog Nostalgia Cinza, me mostrou alguns dos livros que ela estava vendendo logo me interessei por alguns da Nora, pois depois da minha experiência lendo os livros dela mal podia esperar para ler outros e não sabia muito bem por onde começar, visto que a autora tem inúmeros livros já publicados aqui no Brasil.
"Duas histórias sobre homens que conheceram o verdadeiro amor pela primeira vez... ao encontrarem e se apaixonarem por suas musas inspiradoras.
A mulher de Sullivan
As mulheres jamais negavam os desejos de Colin jamais. Cass, porém, o deixava intrigado. Apesar de ter uma personalidade forte e uma beleza encantadora, era a inocência dela que o impedia de ser mais incisivo. Como artista Colin dominava todas as técnicas da pintura, mas havia chegado o momento em que, como homem, teria de aprender as sutilezas da arte da conquista...
Ensaio de sedução
Com apenas 21 anos, Hillary Baxter deixou sua cidade no interior do Kansas para buscar a sorte e a fama como modelo em Nova York. Ao ser convidada por Bret Bardoff, dono da revista de moda mais prestigiada do prêt-à-porter, para um ensaio fotográfico com contrato exclusivo, ela sabia quem nem o céu seria o limite para seu sucesso. Havia somente um problema: a cada sessão de fotos, Hillary e Bret se tornavam mais suscetíveis à magia da sedução."
O livro Musas contém duas histórias: A Mulher de Sullivan e Ensaio de Sedução, e ambas tem como tema a musa inspiradora, o que dá o nome ao livro.

A Mulher de Sullivan 
A primeira história conta sobre Cassidy St. John’s, uma jovem que tem o sonho de se tornar escritora e que está esperando pela resposta de uma editora, mas enquanto isso ela vai pulando de emprego e emprego para conseguir pagar as contas. No início, é apresentado ela sendo demitida de uma loja de roupas por ter sido sincera demais com uma cliente, e após esse acontecimento ela vai vagando de forma solitária pela cidade onde acaba sendo abordada por um homem completamente estranho o que a deixou um pouco assustada pela abordarem repentina, mas depois de alguns mal-entendidos Cassidy descobre que se trata de Colin Sullivan, um renomado pintor na região e conhecido em todo o mundo.

E nesse breve encontro Colin deixa claro o seu desejo e vontade de retratar a mulher em seu novo quadro, o que parece perfeito visto que Cassidy havia acabado de ser demitida e logo teria que sair em busca de um novo emprego, sem contar que ela se sente feliz e lisonjeada de ser imortalizada em uma pintura e se tornar a musa de alguém.
"Conforme  os dias passavam Cassidy se descobria mais à vontade no papel de modelo. Já no que se referia a Colin, descobriu que seria difícil para qualquer um ficar relaxado com ele. Seu temperamento era inconstante, com uma grande variedade de humores. A fúria vinha-lhe com facilidade, mas Cassidy descobrira que o bom humor também. E, quanto mais facetas descobria daquele homem, mais fascinada ficava."
E ao passar as sessões de pintura mais eles acabam se aproximando indo além da relação de pintor e musa inspiradora, e cada vez mais a atração e fascinação que sentem um pelo outro vai ficando cada vez mais forte o que torna cada vez mais difícil de lutar contra esse sentimento.

Ensaio de Sedução
Há alguns anos Hillary Baxter é uma jovem que deixou o Kansas determinada a conseguir uma carreira de sucesso trabalhando como modelo, e nada melhor do que Nova York para ela correr atrás desse seu sonho. E três anos mais tarde ela está com a vida muito bem resolvida, afinal de contas sua carreira está decolando a todo vapor — devido ao seu grande talento para dar a vida aos mais variados personagens quando posa — e por estar trabalhando na Grande Maça. Ela conseguiu se tornar uma modelo solicitada e concorrida, mas mesmo assim não deixa de se surpreender quando recebe uma proposta de longo prazo vindo de Bret Bardorff, que é dono do maior grupo editorial de moda da cidade.

Bret pode ser descrito como um homem bastante charmoso e que atrai muitos olhares femininos, mas apesar da química inicial entre ele e Hillary, ela se esforça para mostrar toda sua frieza e como é indiferente ao homem, afinal de contas ela é bastante orgulhosa ao ponto de querer provar para seu chefe e para as outras pessoas que ela deixou a garotinha sonhadora e ingênua saída do interior, ela quer mostrar que essa Hillary ficou para trás no passado.
"Ela engoliu em seco e obedeceu. Lentamente, permitiu que seus sonhos assumissem o comando, deixando que a câmera se tornasse Bret. Um Bret olhando para ela não apenas com desejo, mas com amor. Um Bret que caminhou até ela com amor e necessidade. Um Bret que a abraçava tão forte quanto naquela noite. Um Bret que correu as mãos por seu corpo e cujo lábios clamaram pelos seus depois de sussurrar as palavras que ela queria ouvir."
Porém, vai ser preciso muito mais do que uma indiferença e um pouco de frieza  para que Hillary conseguir manter adormecida a atração e química existente entre ela e Bret.

Venho notando que uma das características da Nora é o detalhamento dos cenários, o que torna tudo real e mais fácil de imaginar. E como de costume a leitura fluiu facilmente devido a linguagem simples utilizada pela autora, sem contar que se tratam de duas pequenas histórias que fluem tão bem que no momento que você começa a ler não tem mais vontade de parar! E nesse livro Nora Roberts mostrou que é possível fazer muito usando pouco! E para todas as pessoas que gostam de romance aqui vai uma dica: esse é um livro para se ter na estante, assim como os outros títulos dela já que ela escreve ótimos romances.

E se você já leu o livro ou tem interesse não deixe de comentar aqui no blog a sua opinião!

Capitão América: Guerra Civil

"Steve Rogers (Chris Evans) é o atual líder dos Vingadores, super-grupo de heróis formado por Viúva Negra (Scarlett Johansson), Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), Visão (Paul Bettany), Falcão (Anthony Mackie) e Máquina de Combate (Don Cheadle). O ataque de Ultron fez com que os políticos buscassem algum meio de controlar os super-heróis, já que seus atos afetam toda a humanidade. Tal decisão coloca o Capitão América em rota de colisão com Tony Stark (Robert Downey Jr.), o Homem de Ferro."
O filme praticamente já começa com uma cena de ação que  acaba resultando em um grande acidente na cidade de Lagos, na Nigéria. Isso acaba tendo uma enorme repercussão mundial e consequentemente a equipe dos Vingadores são levados a rever todos os problemas que foram causados desde que a equipe se reuniu. E com o objetivo de evitar futuros problemas, surge os Acordos de Sokovia, um tratado que foi assinado por mais de 117 países e que tem como objetivo controlar a ação dos super-heróis a fim de evitar futuros acidentes.
"De acordo com o documento em mãos, eu certifico que os participantes, povos e indivíduos citados abaixo, deixaram de operar livremente ou sem regulamentação, mas operam sob as regras, decretos e governanças do painel das Nações Unidas, agindo apenas quando e se o painel considerar adequado e/ou necessário.

Os Vingadores:"
Após serem informados desse tratado, todos os integrantes dos Vingadores começam a apresentar diferentes opiniões sobre o assunto, eles ficam divididos internamente e os diferentes ideais em que cada um acredita acabaram rendendo muitos conflitos ao longo das duas horas e meia de filme.

Em minha opinião o filme foi muito bom e superou as minhas expectativas, praticamente passei o filme inteira tensa durante os momentos de luta e imaginando o que viria a seguir. Sem dúvidas esse é um filme que consegue prender a atenção do espectador. E mesmo que algumas pessoas não tenham gostado tanto por ter ficado bem diferente das HQs eu não posso mudar essa opinião, pois se trata de algo muito pessoal que varia de pessoa para pessoa, mas por se tratar de uma adaptação acho que Guerra Civil foi um bom filme e de fácil compreensão para as pessoas que não conhecem muito bem o vasto universo da Marvel.

E para os fãs do Homem-Aranha acredito que o momento mais esperado do filme foi a aparição dele, ainda mais após o pequeno trecho que liberaram mostrando um pouco do herói. Admito que estava um pouco insegura de como seria a atuação do Tom Holland, pois o meu interprete favorito do Homem-Aranha é o Andrew Garfield (ele tem um lugar especial no meu coração), mas Tom conseguiu fazer o personagem de uma forma muito divertida (ele foi um dos personagens que mais me rendeu boas risadas) e agora mal posso esperar  para ver o seu filme solo.
Ficha Técnica:

  • Título: Capitão América - Guerra Civil. 
  • Gênero: Ação, Fantasia. 
  • Direção: Anthony Russo, Joe Russo. 
  • Elenco: Chris Evans, Robert Downey Jr., Scarlett Johansson, Sebastian Stan, Anthony Mackie, Don Cheadle, Jeremy Renner, Chadwick Boseman, Paul Bettany, Elizabeth Olsen, Paul Rudd, Emily VanCamp, Tom Holland. 
  • Duração: 2h28min.
Bem, se você ainda não viu o filme recomendo que tire um tempo do seu dia, vá no cinema e assista, pois na minha opinião vale a pena. E para que vai assistir Guerra Civil atenção: têm duas cenas pós crédito.